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CEAE apresenta demandas à Comissão de Educação

por Ana Paula Oliveira - Jornalista — publicado 17/08/2021 15h50, última modificação 17/08/2021 15h50
Reunião foi realizada a pedido das funcionárias do Centro Educacional de Apoio e Atendimento Especializado (CEAE), para reivindicar providências ao poder Executivo, sobre as mudanças no quadro de funcionários da entidade.

A Comissão de Educação, Cultura, Esporte e Lazer da Câmara de Divinópolis, composta pela vereadora Lohanna França (presidente), Ney Burguer (Secretário), Diego Espino (membro), se reuniu na Escola do Legislativo, com a representante do Centro Educacional de Apoio e Atendimento Especializado (CEAE), Luciana Gonçalves, bem como com a Professora Maria Fernanda Azevedo (Professora do CEAE), Cláudia Aparecida Lemos de Abreu (Co-responsável pelo CEAE), Maria Laura Amaral Faria Silva (Supervisora) do CEAE), para falar sobre a formalização e estruturação do CEAE do Município.

De acordo com a presidente da Comissão, a reunião foi realizada a pedido das funcionárias do Centro Educacional de Apoio e Atendimento Especializado (CEAE), para reivindicar providências ao poder Executivo, sobre as mudanças no quadro de funcionários da entidade.

Segundo Luciana, o pedido se justifica tendo em vista que o centro foi fundado em 2007, por meio da Lei Municipal nº 6594 de 05 de julho de 2007, mas que a mesma não garante os serviços oferecidos e nem o quadro de profissionais necessários para o seu funcionamento.

O centro atualmente possui 22 funcionários, que formam a equipe técnica e pedagógica multidisciplinar. Atende gratuitamente 160 alunos matriculados na rede pública de ensino, dos CMEIS até o 9º ano com defasagem, dificuldade, transtorno e/ou distúrbio no processo de ensino e aprendizagem.

São 80 alunos no turno da manhã e 80 no turno da tarde, com 300 alunos em lista de espera. Cerca de 80% dos alunos são de famílias que recebem bolsa família, e, segundo as representantes do CEAE, para chegarem ao centro, os mesmos dependem do transporte público vindo das vagas não preenchidas do transporte da Escola Municipal Raio de Sol, assim como a merenda dos alunos que também provém da Escola Municipal.

No entanto, devido a forma com que foi criado, o CEAE não tem CNPJ e consequentemente não possui caixa escolar, não podendo receber uma emenda parlamentar e nem emenda impositiva dos vereadores para aperfeiçoar e ampliar seus atendimentos.

Diante dessa situação, Lohanna se posicionou.

“As reivindicações que a profissionais cobraram, para que seja elaborada uma nova Lei regulamentando um número maior de profissionais da educação para atender a população com maior eficiência é válida e tem nosso comprometimento. Vamos buscar a melhor forma de ajudar os alunos e as profissionais”, destacou França.

Para Ney, as profissionais temem uma maior demanda de vagas no centro após o período de pandemia, e por isso precisam do nosso apoio junto ao executivo.

Devido ao grande tempo de educação remota e o número reduzido de identificação de crianças que precisam de apoio do centro para seus estudos com esse aumento na procura, será necessário ajuste no número de profissionais que atendem no centro. Vamos buscar resolver essas questões junto ao Prefeito e secretária de Educação”, declarou Ney Burguer.